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Francês, nascido em Junho de 1824 na comunidade de Sainte-Foy-la-Grande. Estudou medicina na Universidade de Paris entre 1841 e 1844, logo se tornou professor de Patologia cirúrgica da mesma universidade. Publicou trabalhos nas áreas de histologia, de patologia do câncer, sobre o tratamento dos aneurismas, a mortalidade infantil e o sistema límbico.
Sua maior contribuição à neurologia foi a identificação, no cérebro, do "centro de uso da palavra", uma região do lobo frontal esquerdo, hoje conhecida como "área de Broca". Paralelamente descreveu os sintomas resultantes de lesões dessa área cerebral: embora pudessem compreender a linguagem perfeitamente os pacientes não conseguiam formular sentenças completas (fala telegráfica) ou exprimir idéias escrevendo. Não tinham déficits motores que pudessem afetar sua capacidade de falar. Podiam, sem dificuldades, pronunciar palavras isoladas. Tinham consciência das próprias dificuldades de comunicação, o que podia levar à depressão .Conjunto de sintomas que conformam a "Afasia de Broca".
Interessado pela antropologia física, fundou a Sociedade antropológica, em 1859, a Revue d'Anthropologie em 1872, e a Escola de Antropologia, em Paris, em 1876. Examinou crânios
neolíticos trepanados e levantou hipóteses a respeito do motivo da prática à época.
Integrante da Academia Francesa de Ciências, foi eleito, no final da vida, membro vitalício do Senado da França. Morreu em Julho de 1880.
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