Carioca, diplomou-se pela Academia Imperial de Medicina em 1883, foi assistente da cadeira de clínica médica até doutorar-se em 1885.
Ajudou no combate à febre amarela no Rio de Janeiro durante o ano de 1887. Em 1891 assumiu a cátedra de clínica propedêutica da Faculdade de Medicina e no ano seguinte passou a encarregado da 21ª Enfermaria da Santa Casa além de trabalhar no Hospital de São Sebastião, onde desenvolveu importantes estudos sobre a febre amarela. Em 1898 foi efetivado como catedrático da cadeira de clínica médica na Faculdade de Medicina.
Membro titular da Academia Nacional de Medicina desde 1886 (patrono da cadeira nº 09), foi eleito presidente em 1914 manteve-se no cargo até falecer em 1934. Integrante de inúmeras sociedades médicas nacionais e internacionais, deixou vasta obra nas áreas de clínica médica e de saúde pública.
Ocupou posição de relevo nas letras e na política. Era poliglota e profundo conhecedor da língua portuguesa, sendo eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1916. Foi deputado na Assembléia Nacional Constituinte de 1934 onde defendeu a causa da educação, que acreditava ser o problema mais grave do país, e combateu a imigração japonesa, por acreditar que “o enquistamento que esses imigrantes formam nos lugares por eles colonizados ... (impede) sua assimilação ao país".