O MICRÓBIO EVASIVO

Em junho de 1907 Carlos Chagas e Belisário Penna foram designados para implantar uma campanha contra a febre amarela no vale do Rio das Velhas (MG) onde a doença impedia a expansão da Estrada de Ferro Central do Brasil. Chagas instalou-se num vagão da Companhia estacionado em Lassance. Após um ano tomou conhecimento da existência, em abundância, de um inseto hematófago conhecido como "barbeiro", que se escondia nas frestas das casas de barro e durante a noite picava as pessoas.

 

Carlos Chagas e Belisário Penna com a equipe que trabalhava no prolongamento da Estrada de Ferro Central do Brasil, na região do rio das velhas, Minas Gerais (1908?). Sentados, da direita, Carlos Chagas, Belisário Penna, Cornélio Homem Cantarino Mota (chefe da comissão de engenheiros) e o médico Bahia da Rocha. Em pé, os engenheiros Amaral Teborge, José de Oliveira Fonseca e Joaquim Silvério de Castro Barbosa. Segundo relato de Cantarino Mota, foi nessa casa, situada às margens do rio Buriti Pequeno, que o engenheiro mostrou a Chagas, pela primeira vez, os barbeiros.

 

Ao examinar o intestino desses insetos deparou-se com um protozoário do gênero Trypanosoma, também encontrado no sangue de animais silvestres (saguis, tatus) e domésticos (gatos). Fez diversas tentativas para demonstrar o protozoário no sangue de moradores das casas infestadas de barbeiros, todas fracassadas. Teve sucesso em abril de 1909, ao examinar uma criança febril, anêmica, com hepatoesplenomegalia, gânglios linfáticos intumescidos e edema facial, que identificou como sinal de mixedema, uma insuficiência da tireóide.
A presença de trypanosomas no sangue da criança foi o achado que lhe permitiu anunciar a descoberta de uma nova trypanosomíase humana, que entre suas consequências incluía o comprometimento da tireóide, acompanhado ou não de cretinismo. Chagas caminhou em sentido inverso ao dos pesquisadores que buscavam identificar agentes etiológicos de doenças conhecidas. Em alguns meses, com o apoio de colegas do Instituo Oswaldo Cruz, identificou primeiro o inseto vetor, o agente etiológico e os reservatórios naturais, esclareceu todo o ciclo de transmissão da doença e só então descreveu seus aspectos patológicos e clínicos.

As primeiras descrições clínicas reconheciam uma fase aguda, que se manifestava principalmente em crianças, cujos sintomas seriam aqueles encontrados na menina examinada em 1909. Neste estágio, que durava cerca de um mês, a abundância do Trypanosoma no sangue facilitava o diagnóstico parasitológico. Seguia-se uma fase crônica, de longa duração, cuja principal característica seria uma disfunção da tireóide, responsável pela hipertrofia da glândula (bócio). A escassez de parasitas na circulação durante toda essa fase embaraçava o diagnóstico etiológico.

Mesmo após a revisão da sistematização clinicopatológica, feita no ano seguinte, quando reconheceu o comprometimento cardíaco, a afecção tireoidiana continuaria sendo o aspecto principal. O bócio assumia o lugar de sinal clínico indicador da infecção pelo Trypanosoma.

Em 1910 uma comissão de membros ilustres da Academia Nacional de Medicina1 viajou a Lassance para verificar in loco os estudos de Chagas. A pobreza da população, os precários casebres de barro infestados de barbeiros e, principalmente, o quadro dos portadores da doença, "entes de aspecto miserável, indolentes, entre os quais abundam os inválidos e os idiotas", nas palavras de Austregésilo, impressionaram os médicos da capital.

À época da descoberta de Chagas a medicina passava por intensas transformações. No fim do século XIX Pasteur e Koch identificaram bactérias específicas responsáveis por inúmeras doenças e produziram soros eficazes para tratá-las, inaugurando a microbiologia e a imunologia.

Pesquisadores europeus, interessados em esclarecer as causas das doenças que dificultavam a ocupação das colônias nos trópicos, demonstraram que microrganismos mais complexos, os protozoários, eram os agentes etiológicos de flagelos como a malária e a "opilação" (ancilostomose). Nos primeiros anos do século XX os insetos, abundantes nos trópicos, foram identificados como veículos da disseminação de diversas "doenças tropicais". A tese de que o mosquito era o transmissor da malária e da febre amarela se consolidava, e a "medicina tropical" se institucionalizava como especialidade.

O laboratório foi incorporado à clínica. A "doença tropical" era definida pelo respectivo agente etiológico e não apenas por sinais e sintomas clínicos. O conhecimento do ciclo vital do micróbio era fundamental para identificar os vetores responsáveis pela transmissão, os fatores ambientais e socioeconômicos envolvidos na incidência e disseminação, e as medidas adequadas para seu controle.

Desde os primeiros comunicados sobre a doença, em 1910, tanto Chagas quanto o próprio Oswaldo Cruz chamavam a atenção para sua importância social.

Apesar da precariedade dos levantamentos iniciais havia fortes indícios de que, consideradas as condições de vida dos sertanejos, a constância de casebres infestados de barbeiros e a alta prevalência do bócio em todo interior do país, a trypanosomia teria ampla distribuição. Motivo de degeneração física e mental, criaria gerações sucessivas de homens inferiores, inúteis, imprestáveis, e constituiria um obstáculo ao progresso do país.

Entre 1911 e 1914 pesquisadores do IOC2 enviados a diversas regiões do país para ações de profilaxia da malária e da febre amarela constataram que a doença de Chagas estava amplamente disseminada por diversos estados. Cientistas de instituições paulistas encontraram barbeiros e diagnosticaram casos em vários municípios do estado. Afrânio Peixoto, em seu "Elementos de Hygiene", de 1913, admitia que a "coreotripanose" (doença de Chagas) "parece ser espalhada por vastas regiões ... produzindo o bócio ... que definha e mata os indivíduos, degrada-lhe a geração, produzindo inválidos e cretinos numerosos".

A nova doença vinha se somar à malária, à ancilostomose e a outros males que minavam as forças do sertanejo, considerado preguiçoso e indolente, personificado na figura do "Jeca Tatu" criada por Monteiro Lobato. Ao mesmo tempo reforçava os argumentos do crescente movimento higienista, que considerava ser responsabilidade do Estado implantar as medidas de controle (já conhecidas) capazes de mitigar os problemas de saúde da população, fator indispensável ao desenvolvimento do país.

Em 1915 pesquisadores argentinos contestaram as teses de Chagas. O bócio que ocorria nas Américas seria da mesma natureza do observado na Europa e não a manifestação clínica de uma nova trypanosomia. Argumentavam que em muitas áreas infestadas de "vinchucas" (barbeiros) infectadas por trypanosomas não havia bócio e que não era possível demonstrar o parasita no sangue dos doentes (crônicos) de bócio dessas áreas. No ano seguinte, num rearranjo da descrição clínica das formas crônicas, Chagas, sem abandonar os aspectos endócrinos (bócio) e neurológicos (cretinismo), passou a valorizar os sinais de comprometimento cardíaco (arritmias).

No Brasil, em meio à ascensão do espírito nacionalista consequente à guerra na Europa, surgia um movimento que considerava as endemias rurais a questão central do debate sobre os problemas da nação. Em discurso de 1916, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Miguel Pereira pontuou "O Brasil é um imenso hospital", palavras que repercutiram fortemente no debate político.

Em fevereiro de 1918, visando fortalecer o movimento sanitário, Belisário Penna funda a Liga Pró-saneamento do Brasil. Em maio é criado o Serviço de Profilaxia Rural e Belisário assume sua direção. Dois anos depois Carlos Chagas, que dirigia o IOC desde a morte de Oswaldo Cruz em 1917, foi nomeado diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública(substituto da DGSP)3 acumulando os dois cargos. Por meio de convênios com os estados o órgão atuaria em todo o país.

O reconhecimento de Chagas como grande cientista e sua nomeação para cargos de destaque no comando das políticas de saúde pública do pais, ao mesmo tempo que o projetaram nos meios acadêmicos e políticos, o fizeram protagonista das polêmicas e controvérsias suscitadas pelo movimento sanitário. Seus críticos tinham restrições às teses sanitaristas, que consideravam "exageradas e antipatrióticas". Rechaçavam a imagem do Brasil como país doente, vista como desestímulo à imigração de europeus, mão de obra indispensável ao desenvolvimento nacional.

Dez anos após o anúncio da descoberta Henrique Aragão e Figueiredo de Vasconcellos, pesquisadores de Manguinhos, retomaram as questões postas pelos argentinos em 1915. Apesar da relevância dos debates sobre as endemias rurais, a importância prática da trypanosomia devia ser reconsiderada. Sua associação ao bócio endêmico e ao cretinismo mostrava-se insustentável e a dificuldade de comprovar a presença do parasita em adultos limitava o número de casos a poucas dezenas de crianças com manifestações agudas. Os adultos seriam imunes ou teriam apenas uma afecção assintomática que evoluiria rapidamente para a cura.

Ao mesmo tempo suscitaram uma questão ética. Oswaldo Cruz que, em Manguinhos, inoculara saguis com amostras enviadas por Chagas de Lassance e identificara o Trypanosoma, deveria ser considerado o verdadeiro descobridor da doença.

Chagas admitiu a existência de pontos obscuros em suas teses, embora os considerasse insuficientes para refutar a realidade observada em Lassance, e reiterou que sempre fizera questão de atribuir a descoberta da doença à "escola de Oswaldo Cruz", embora não concordasse que a descoberta do parasita coubesse a seu mestre. Belisário Penna, que nos primeiros anos de 1910 viajara por diversos estados e constatara a ampla difusão da doença, confirmou suas observações e instou os críticos a visitar as regiões infestadas onde verificariam os fatos e constatariam sua extensão.

O ano de 1922, centenário da independência, viveu intensos debates sobre o país. A Grande Exposição Internacional no Rio de Janeiro, a Semana de Arte Moderna em São Paulo, o movimento tenentista contrário às oligarquias agrárias de São Paulo e Minas, além das questões sanitárias, eram o combustível das discussões políticas.

Em novembro Afrânio Peixoto recebeu Vasconcellos como membro honorário da ANM4 com um discurso onde insinuava, ironicamente, que a doença de Chagas não tinha importância e talvez nem mesmo existisse. A doença "rara e desconhecida" seria uma invenção. Chagas protestou. Fora tratado como embusteiro, considerou-se ultrajado e instou que uma comissão avaliasse a questão. Os jornais repercutiram: "Está na berlinda esta entidade nosológica ... mergulhada num mar de incógnitas ... o Dr. Carlos Chagas tem muito a estudar para sair do domínio das hipóteses" (O Jornal 17/12/1922).

Após um ano, com o relatório praticamente concluído, a comissão declarou ter sido impossível visitar o interior do país, pelo que um dos principais pontos da controvérsia, a extensão da doença, não podia ser esclarecido. Assim renunciava de sua missão sem apresentar relatório. Ponderou-se que havia grande interesse científico em debater amplamente a doença de Chagas e que o tema deveria ser discutido por todos os membros da Academia. Caso entendesse conveniente a comissão apresentaria suas considerações durante os debates. A ANM tornou-se palco privilegiado de acaloradas discussões sobre a doença.

Chagas afirmou que não aceitaria um relatório sem a indispensável visita ao interior. Enfatizou a importância do comprometimento cardíaco e declarou poder apresentar dezenas de doentes, de diversas regiões, com a mesma arritmia típica.

Afrânio Peixoto considerou que ao não aceitar o relatório da comissão antes mesmo de conhecê-lo, "como que adivinhando a sentença", Chagas lançava mais dúvidas sobre a importância da "doença de Lassance que pretendia transformar em doença do Brasil".

Clementino Fraga afirmou ter testemunhado "doentes em farta cópia" em Lassance quando da viagem patrocinada pela própria ANM em 1910 (da qual Vasconcellos participara). Defendeu que a descoberta deveria ser atribuída a Chagas, o responsável pelo achado inicial: a presença do Trypanosoma no intestino do barbeiro. No que foi acompanhado por Miguel Couto.

Vasconcellos rebateu. Os exames parasitológicos realizados em Lassance teriam sido invalidados um ano depois por pesquisas de Aragão. Argumentou que estava em jogo a imagem do Brasil, não se podia admitir que "nossa terra seja considerada o único pais do mundo em que grasse uma moléstia (tão) terrível e horrorosa."

Parreiras Horta, pesquisador de Manguinhos, declarou-se apreensivo com a imagem do país. Pontuou que em suas viagens por vários estados observou a existência de barbeiros sem que fosse possível estabelecer qualquer diagnóstico parasitológico na população. O Trypanosoma descoberto por Chagas seria inofensivo, análogo aos que infectavam animais sem causar-lhes nenhum mal, como o theileri dos bovinos.

Clementino Fraga apresentou carta em que Bento Oswaldo Cruz atestava, em nome da família, que seu pai "sempre atribuiu essa descoberta integralmente ao Dr. Carlos Chagas" e manifestava seu "protesto profundamente magoado ante esta disputa ingrata e odiosa". O tema era de interesse público e os jornais acompanhavam cada lance. Reportagem de O Brasil advertia: "E que idéia ficarão fazendo de nós ... os luminares da medicina estrangeira ao constatarem que no Brasil nem se sabe quem fez a descoberta ... negando-se ao médico tido como descobridor as glórias de um caso líquido".

Em novembro de 1923 o relatório da comissão foi finalmente apresentado.

Acolhia o argumento de Peixoto de que o termo "inventar", empregado no discurso do ano anterior, fora uma referência à pretendida extensão da doença e não uma alusão a que Chagas havia "fantasiado doença inexistente".

Reconhecia que a descoberta resultara de uma busca orientada pela observação de uma "série ordenada de fatos" e por uma "ilação lógica", e concluía que seu crédito cabia a Chagas, que "tudo dispusera para que (o Trypanosoma) fosse encontrado".

Apontava que "o diagnóstico ... nas formas crônicas, é via de regra falho e a pesquisa parasitológica quase sempre negativa", e que "a relação ... entre o bócio endêmico e as infestações do Trypanosoma ... constitui um problema a re-estudar". No entanto concluía que "com as restritivas decorrentes da natureza do assunto, ainda em estudo", a trypanosomíase americana podia ser reconhecida como entidade mórbida bem caracterizada e que "os trabalhos realizados sobre o assunto ... merecem crédito quanto às suas conclusões essenciais". A tese de Horta, de que o Trypanosoma seria inócuo para o homem, foi rechaçada.

Lamentava a limitação dos meios disponíveis para determinar a "extensão geográfica (e) o coeficiente de morbidade" da nova doença. No entanto, com base nos estudos existentes a respeito, inclusive os que indicavam a existência de "outros focos no continente americano", reconhecia que "qualquer que seja a sua difusão no interior do país" a doença constituía "um problema de ordem social da maior relevância, merecedor da atenção do Estado".

O relatório não teve o condão de aplacar os ânimos. As discussões se acirravam, os argumentos eram essencialmente os mesmos, mas passaram a incluir acusações pessoais explícitas. O trabalho de Chagas à frente do DNSP5foi duramente atacado. O Departamento foi qualificado como "escoadouro dos dinheiros do Estado" e considerado "inoperante". O acordo de colaboração com a Fundação Rockefeler para o controle da febre amarela foi tachado de "falta de patriotismo".

Chagas reiterou que "os estudos sobre a trypanosomia americana nada tem a ver com os serviços do DNSP e constituem um patrimônio exclusivo do IOC" e sublinhou que a academia, onde "quando muito (se) conseguirá ... recomendar o cavalheirismo e as maneiras fidalgas de quem, à míngua de argumentos técnicos, procura no humorismo gaiato e na dubiedade de frases a ilusão da vitória em divergências científicas", não era o lugar apropriado para decidir as questões sobre o saneamento do país.

Condenou o "falso nacionalismo" de Peixoto, "esse empenho em desviar as providências do Estado de um dos assuntos que mais se impõe ao nosso zelo de brasileiros". Confiava que os médicos, conhecedores das condições sanitárias do interior, abraçavam "um otimismo ... que não contesta a existência do mal, mas confia no método científico e prevê, em futuro próximo, a redenção sanitária de nossas populações rurais".

Os jornais repercutiam a troca de acusações. Chagas rebatera seus críticos com competência e fora bem sucedido. Ao longo da polêmica, a idéia de que Chagas enfrentava detratores movidos por rancores pessoais alimentados pela inveja ganhou preponderância entre muitos acadêmicos e pessoas ilustres. Com sua morte em 1934 a tese foi reiterada em inúmeras homenagens.

Em consequência do episódio linhas de pesquisas foram descontinuadas por vários anos. Embora constasse em tratados médicos europeus, no Brasil a doença foi "esquecida" pelas escolas de medicina. Carlos Chagas Filho lamenta que "gerações de médicos brasileiros foram formados sem ... (informação sobre) a importância da doença ... milhares de doentes não foram identificados e a ação governamental ... se fez retardada".

A disputa tinha origens em antigas rivalidades internas no IOC. No processo de sua ascensão na hierarquia do Instituto, Chagas suplantara Aragão num concurso conturbado em 1910. Vasconcellos discordava que fossem concedidos royalties sobre vacinas a pesquisadores, medida apoiada por Chagas e aprovada por Oswaldo.

Com a morte de Oswaldo Cruz em 1917, Vasconcellos, pesquisador mais antigo, aspirava ao cargo de diretor do IOC, assumido por Chagas. Afrânio Peixoto, homem de reputação social e renome literário, tinha ambições políticas e cobiçava a direção do DNSP, cargo de nível ministerial para o qual Chagas foi nomeado em 1919.

As dificuldades financeiras que atingiram o IOC na década de 1920, agravadas pela crise econômica de 1929 e pela ascensão do Estado Novo, também foram fonte de desavenças.

Para alguns a discussão sobre a existência da doença e a campanha engendrada pelos detratores de Chagas fez parte de uma "conspiração" que o impediu de receber o Prêmio Nobel para o qual foi indicado em 1921 e que não seria concedido a ninguém naquele ano.

Em 1934 Chagas publicou o último comunicado sobre "o estado atual da trypanosomia americana" onde reafirmava a relevância do comprometimento cardíaco e neurológico nas formas crônicas, e a importância social da doença, observada não só no Brasil como em outros países da América do Sul.

Após a sua morte o interesse pelo estudo da doença foi gradativamente reavivado e os núcleos de pesquisa se multiplicaram. Nos anos 1950 as questões duvidosas estavam resolvidas e a doença de Chagas definitivamente incorporada à nosologia.

Guido Palmeira, janeiro de 2018.


Bibliografia de interesse

Kropf, Simone Petraglia. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação, 1909 - 1962. Rio de Janeiro, Ed. FIOCRUZ, 2009.

Rachel Lewindohn. Três epidemias, Cap 3 Doença de Chagas: história de uma descoberta. Ed. Unicamp, Campinas, 2003.

História, Ciência, Saúde - Manguinhos, vol.16 supl.1, Rio de Janeiro, jul. 2009. Edição comemorativa dos 100 anos da descoberta da Doença de Chagas


NOTAS

1 Miguel Pereira, Miguel Couto, Antonio Austregésilo Rodrigues Lima, Juliano Moreira e Antonio Fernandes Figueira.

2 Instituto Oswaldo Cruz.

3 Diretoria Geral de Saúde Pública.

4 Academia Nacional de Medicina.

5 Departamento Nacional de Saúde Pública.